Estado fortalece atendimento de centro de reabilitação
12/12/2017 - 13:00
O Centro Hospitalar de Reabilitação Ana Carolina Moura Xavier (CHR), em Curitiba, foi palco de importantes ações do Governo do Estado em prol da saúde do paranaense na tarde desta segunda-feira (11). Pacientes receberam próteses e órteses, foram assinados termos de cooperação técnica e inaugurada a nova sede do Centro de Controle de Envenenamento do Paraná (CCE).
O evento marcou diversos avanços do CHR, um hospital do Estado sob a gestão da Fundação Estatal de Atenção à Saúde (Funeas).
Foram entregues 80 produtos, entre órteses, próteses e equipamentos de apoio à locomoção adquiridos por meio da Funeas. No total, o CHR recebe a partir de agora investimentos mensais de R$ 350 mil para compra de produtos do gênero, o que totaliza um volume anual de R$ 4,2 milhões.
“Estas ações que realizamos hoje são mais uma forma de demonstrar a preocupação do Governo do Estado com as pessoas que mais precisam de assistência. Gostaria de parabenizar todos aqueles que ajudaram a tornar isso possível, desde os que estão nos bastidores até os funcionários que atuam todos os dias no Hospital”, destacou o secretário de Estado da Saúde, Michele Caputo Neto.
De acordo com o diretor geral do CHR, Alan Cesar Diório, estes repasses do Estado geram boas expectativas ao hospital e aos pacientes. “Este é um dia muito feliz. Voltamos a entregar produtos a quem realmente necessita, pudemos reestruturar nossa central de esterilização, rouparia, estamos formalmente inaugurando o CCE e firmando parcerias de cooperação técnica, o que vai melhorar muito a qualidade do atendimento que podemos oferecer”, enfatizou o diretor.
Segundo ele, em 2018 está prevista a abertura de mais 20 leitos de internação e a ampliação da oferta de cirurgias ortopédicas.
COOPERAÇÃO – No evento houve as assinaturas de dois termos de cooperação técnica. O primeiro é uma parceria entre a Funeas e a Paróquia Senhor Bom Jesus do Cabral para a promoção do trabalho voluntário no CHR. Cerca de 30 pessoas da paróquia se unem aos servidores do hospital no acolhimento a pacientes e familiares e, também, para auxiliar na mobilidade das pessoas com deficiência, entre outras ações.
“Nestes tempos de final de ano as pessoas costumam ser mais sensíveis aos problemas alheios. O CHR é uma instituição que precisa do apoio de todos. Seja qual for a atividade, é muito bom podermos contar com o apoio da comunidade”, disse o presidente da Funeas, Carlos Lorga.
ESPORTE – O segundo termo de cooperação foi firmado com a Secretaria Municipal de Esporte, Lazer e Juventude de Curitiba, com o intuito de formalizar a oferta de atividades esportivas de reabilitação a pacientes com deficiência temporária ou permanente. As atividades a serem desenvolvidas serão supervisionadas por educadores físicos e terapeutas da secretaria.
“Estimular e incentivar o paradesporto é extremamente importante e que precisamos fazer sempre. Iniciamos esta parceria com a secretaria municipal, o que nos deixa muito contentes, pois abre portas para num futuro proporcionarmos o desenvolvimento da reabilitação dos pacientes em outras instâncias”, reafirmou Lorga.
No evento, atletas paralímpicos de tênis de mesa e esgrima deram uma amostra de como o esporte pode auxiliar no desenvolvimento e reabilitação de pessoas com deficiência. Um dos paratletas que esteve presente foi Clodoaldo Zafatoski.
O esgrimista em cadeira de rodas Clodoaldo, que também é presidente da Associação dos Deficientes Físicos do Paraná, destaca que o estímulo à prática esportiva é uma forma de provar que a pessoa com deficiência não é diferente de qualquer outra.
“Sim, o deficiente físico possui suas limitações. Mas isso não o torna diferente de qualquer pessoa sem deficiência. Não importa se a pessoa possui deficiência motora, visual, intelectual, o esporte mostra que todos nós temos limitações a serem quebradas e qualquer barreira pode ser superada”, salientou Zafatoski.
NOVOS ESPAÇOS – O evento também marcou a entrada em funcionamento do novo Centro de Materiais Esterilizados, rouparia e do espaço acadêmico para os estudantes de medicina que atuam no hospital, fruto de parceria com a Universidade Positivo.
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Centro de Controle de Envenenamentos do Paraná tem nova sede
A inauguração da nova sede do Centro de Controle de Envenenamento (CCE) do Paraná marcou a homenagem a uma das médicas pioneiras do serviço, Marlene Entres, referência mundial no tratamento de picadas de aranha marrom e responsável durante muitos anos pela assistência e toxicovigilância no Estado.
Segundo a Superintendente de Vigilância em Saúde, Júlia Cordellini, o novo centro é um presente para todos os paranaenses. “A história é feita de nomes e pessoas. É muito importante para toda a saúde dar continuidade aos trabalhos de cuidado e segurança oferecidos pelo CCE. O Paraná estabelece aqui mais um serviço de excelência para os nossos profissionais e a nossa população, instalado em um equipamento do Governo do Estado”, ressalta a superintendente.
Desde sua criação, em 1981, o CCE passou por várias sedes, a maioria em prédios cedidos por outras instituições, como o Hospital de Clínicas da UFPR, último endereço antes da transferência.
O CEE oferece serviço de consultoria permanente em toxicologia clínica para profissionais da saúde e à comunidade em caso de acidente com animais peçonhentos e intoxicações. Tornou-se referência em toxicovigilância para unidades de saúde e população, 24 horas por dia.
Os plantonistas atendem ligações gratuitas sobre emergências de acidentes com animais peçonhentos ou venenosos, como escorpiões, abelhas, cobras e aranhas, ou intoxicações e fornecem orientação especializada. Em 2017, o Centro fez cerca de 7 mil atendimentos.
A chefe da Divisão de Zoonoses e Intoxicações da Secretaria da Saúde, Tânia Portella, comenta que a missão do CCE é a orientação. “Nós somos consultores, damos o suporte adequado para quem nos liga, seja um profissional da saúde ou um cidadão. A conduta é direcionar e transmitir o maior número de informações possíveis”, explica.
Para tirar dúvidas, discutir condutas e informações de procedimentos sobre acidentes com animais peçonhentos ou intoxicações, o CEE está disponível no número 0800-410148. O serviço funciona 24 horas por dia.
O evento marcou diversos avanços do CHR, um hospital do Estado sob a gestão da Fundação Estatal de Atenção à Saúde (Funeas).
Foram entregues 80 produtos, entre órteses, próteses e equipamentos de apoio à locomoção adquiridos por meio da Funeas. No total, o CHR recebe a partir de agora investimentos mensais de R$ 350 mil para compra de produtos do gênero, o que totaliza um volume anual de R$ 4,2 milhões.
“Estas ações que realizamos hoje são mais uma forma de demonstrar a preocupação do Governo do Estado com as pessoas que mais precisam de assistência. Gostaria de parabenizar todos aqueles que ajudaram a tornar isso possível, desde os que estão nos bastidores até os funcionários que atuam todos os dias no Hospital”, destacou o secretário de Estado da Saúde, Michele Caputo Neto.
De acordo com o diretor geral do CHR, Alan Cesar Diório, estes repasses do Estado geram boas expectativas ao hospital e aos pacientes. “Este é um dia muito feliz. Voltamos a entregar produtos a quem realmente necessita, pudemos reestruturar nossa central de esterilização, rouparia, estamos formalmente inaugurando o CCE e firmando parcerias de cooperação técnica, o que vai melhorar muito a qualidade do atendimento que podemos oferecer”, enfatizou o diretor.
Segundo ele, em 2018 está prevista a abertura de mais 20 leitos de internação e a ampliação da oferta de cirurgias ortopédicas.
COOPERAÇÃO – No evento houve as assinaturas de dois termos de cooperação técnica. O primeiro é uma parceria entre a Funeas e a Paróquia Senhor Bom Jesus do Cabral para a promoção do trabalho voluntário no CHR. Cerca de 30 pessoas da paróquia se unem aos servidores do hospital no acolhimento a pacientes e familiares e, também, para auxiliar na mobilidade das pessoas com deficiência, entre outras ações.
“Nestes tempos de final de ano as pessoas costumam ser mais sensíveis aos problemas alheios. O CHR é uma instituição que precisa do apoio de todos. Seja qual for a atividade, é muito bom podermos contar com o apoio da comunidade”, disse o presidente da Funeas, Carlos Lorga.
ESPORTE – O segundo termo de cooperação foi firmado com a Secretaria Municipal de Esporte, Lazer e Juventude de Curitiba, com o intuito de formalizar a oferta de atividades esportivas de reabilitação a pacientes com deficiência temporária ou permanente. As atividades a serem desenvolvidas serão supervisionadas por educadores físicos e terapeutas da secretaria.
“Estimular e incentivar o paradesporto é extremamente importante e que precisamos fazer sempre. Iniciamos esta parceria com a secretaria municipal, o que nos deixa muito contentes, pois abre portas para num futuro proporcionarmos o desenvolvimento da reabilitação dos pacientes em outras instâncias”, reafirmou Lorga.
No evento, atletas paralímpicos de tênis de mesa e esgrima deram uma amostra de como o esporte pode auxiliar no desenvolvimento e reabilitação de pessoas com deficiência. Um dos paratletas que esteve presente foi Clodoaldo Zafatoski.
O esgrimista em cadeira de rodas Clodoaldo, que também é presidente da Associação dos Deficientes Físicos do Paraná, destaca que o estímulo à prática esportiva é uma forma de provar que a pessoa com deficiência não é diferente de qualquer outra.
“Sim, o deficiente físico possui suas limitações. Mas isso não o torna diferente de qualquer pessoa sem deficiência. Não importa se a pessoa possui deficiência motora, visual, intelectual, o esporte mostra que todos nós temos limitações a serem quebradas e qualquer barreira pode ser superada”, salientou Zafatoski.
NOVOS ESPAÇOS – O evento também marcou a entrada em funcionamento do novo Centro de Materiais Esterilizados, rouparia e do espaço acadêmico para os estudantes de medicina que atuam no hospital, fruto de parceria com a Universidade Positivo.
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Centro de Controle de Envenenamentos do Paraná tem nova sede
A inauguração da nova sede do Centro de Controle de Envenenamento (CCE) do Paraná marcou a homenagem a uma das médicas pioneiras do serviço, Marlene Entres, referência mundial no tratamento de picadas de aranha marrom e responsável durante muitos anos pela assistência e toxicovigilância no Estado.
Segundo a Superintendente de Vigilância em Saúde, Júlia Cordellini, o novo centro é um presente para todos os paranaenses. “A história é feita de nomes e pessoas. É muito importante para toda a saúde dar continuidade aos trabalhos de cuidado e segurança oferecidos pelo CCE. O Paraná estabelece aqui mais um serviço de excelência para os nossos profissionais e a nossa população, instalado em um equipamento do Governo do Estado”, ressalta a superintendente.
Desde sua criação, em 1981, o CCE passou por várias sedes, a maioria em prédios cedidos por outras instituições, como o Hospital de Clínicas da UFPR, último endereço antes da transferência.
O CEE oferece serviço de consultoria permanente em toxicologia clínica para profissionais da saúde e à comunidade em caso de acidente com animais peçonhentos e intoxicações. Tornou-se referência em toxicovigilância para unidades de saúde e população, 24 horas por dia.
Os plantonistas atendem ligações gratuitas sobre emergências de acidentes com animais peçonhentos ou venenosos, como escorpiões, abelhas, cobras e aranhas, ou intoxicações e fornecem orientação especializada. Em 2017, o Centro fez cerca de 7 mil atendimentos.
A chefe da Divisão de Zoonoses e Intoxicações da Secretaria da Saúde, Tânia Portella, comenta que a missão do CCE é a orientação. “Nós somos consultores, damos o suporte adequado para quem nos liga, seja um profissional da saúde ou um cidadão. A conduta é direcionar e transmitir o maior número de informações possíveis”, explica.
Para tirar dúvidas, discutir condutas e informações de procedimentos sobre acidentes com animais peçonhentos ou intoxicações, o CEE está disponível no número 0800-410148. O serviço funciona 24 horas por dia.